Palestras gratuitas ajudam empreendedores de Itabuna a iniciar negócio próprio

Michel Lima, do Sebrae
JBO

 

Quando abriu seu próprio negócio, no ramo varejista de alimentos, há cinco anos, o microempresário Maxson Cruz de Santos, de Itabuna, não imaginava que em pouco tempo no mercado faria uma reformulação no empreendimento. “Desfizemos a parceria, eu e meu sócio, e agora estou sozinho à frente da empresa, com o desafio de dar uma guinada nos negócios”, explica. Para garantir a sobrevivência da empresa em um mercado competitivo, ele está em busca de conhecimento técnico para tomar as decisões certas. “Preciso de acesso ao crédito para ampliar meus estoques, de um planejamento sólido e de informação sobre técnicas de atendimento ao cliente”, completa.

Para alcançar esse objetivo, o empresário não perde as oportunidades de capacitação que são disponibilizadas para quem quer crescer, com segurança. Ele faz parte do grupo beneficiado pelo projeto Semana do Cliente Profissional, um ciclo de palestras gratuitas com os seguintes temas: “Como iniciar seu próprio negócio”, “Como elaborar controles financeiros” e “As vantagens de se tornar um empreendedor individual”.

A ação é realizada por um grande empresa do setor de alimentos, a Makro, em parceria com o Sebrae. No pátio do supermercado, em Itabuna, uma carreta adaptada com sala de treinamento, recebe clientes da rede, em dois turnos. As palestras, proferidas pelo analista do Sebrae, Michel Lima, começaram na segunda-feira, 20 e prosseguem na quarta, 22, e sexta, 24, sempre de 10h às 12h e 14h às 16h.

“Já aprendi sobre controle de caixa e atendimento ao cliente. Por exemplo, no boca a boca, um consumidor bem atendido fala de sua satisfação para cinco pessoas, em média; se estiver insatisfeito com a compra ou serviço, ele conta para o máximo de pessoas que encontrar pela frente. Isso, claro, prejudica os negócios e pode ser evitado”, reflete Maxson.

Michel Lima destaca a importância desse conhecimento para o sucesso das empresas. “O brasileiro não tem a cultura de planejamento para evitar erros que resultem em mortalidade dos negócios. Eles não sabem separar dinheiro pessoal e da empresa, não delegam tarefas e, também, não calculam adequadamente os preços de produtos e serviços, com base em seus custos”, orienta.